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15.05.2025 02:43 PM
Montanha-russa no mercado de ações: AMD dispara, American Eagle cai, investidores ficam confusos

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Trump retorna com promessas bilionárias do Golfo

Enquanto os mercados acompanhavam com tensão a dinâmica dos acordos comerciais, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, realizava uma visita aos países do Golfo. O principal resultado da viagem foi a promessa da Arábia Saudita de investir cerca de US$ 600 bilhões, o que gerou imediata empolgação entre investidores.

Inteligência artificial avança rumo ao Oriente Médio

As gigantes americanas de tecnologia receberam um impulso adicional com novos acordos relacionados a projetos de inteligência artificial. As parcerias, articuladas pela administração americana e anunciadas na terça-feira, demonstram o crescente interesse do Oriente Médio por inovação digital e uma estreita cooperação tecnológica com os EUA.

Alívio tarifário impulsiona ações

Os investidores também reagiram positivamente a outros desdobramentos recentes: o adiamento de 90 dias na aplicação de novas tarifas, anunciado pelos EUA em 9 de abril (exceto para a China), além de um acordo comercial limitado, mas simbolicamente importante, entre os EUA e o Reino Unido. Esse cenário favoreceu a valorização das ações nos mercados.

Fed: inflação está caindo, mas sem clareza

O vice-presidente do Federal Reserve, Philip Jefferson, observou nesta quarta-feira que os indicadores de inflação começaram a mostrar progresso rumo à meta de 2%. No entanto, segundo ele, os próximos desdobramentos ainda levantam dúvidas — as previsões tornaram-se menos nítidas.

Tarifas e estatísticas: o cenário permanece nebuloso

Já o presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que os dados estatísticos ainda não permitem conclusões claras sobre o impacto das novas tarifas, indicando a necessidade de mais tempo e análise.

Powell se prepara para discurso decisivo

Agora, a atenção dos investidores se volta para o presidente do Fed, Jerome Powell, que fará uma declaração nesta quinta-feira. Suas palavras poderão esclarecer os planos da autoridade monetária quanto ao rumo da política de juros. Analistas estarão atentos a possíveis sinais de flexibilização na postura do Fed.

Líderes e lanternas: o desempenho de Wall Street

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão com resultados mistos: alguns setores apresentaram ganhos consistentes, enquanto outros recuaram de forma expressiva. A queda das gigantes farmacêuticas, que pressionou o índice Dow Jones, foi particularmente notável.

Setor farmacêutico em queda

As ações da Merck & Co. caíram 4%, enquanto a Amgen encerrou o dia com uma queda de 3%. Essas perdas colocaram ambas as farmacêuticas entre as maiores baixas do dia, afetando o sentimento geral dos investidores e a dinâmica das blue chips.

Índices: movimentos mistos

Veja como os principais índices das bolsas americanas fecharam o pregão:

  • Dow Jones Industrial Average (.DJI)

-89.37 pontos (-0.21%) — 42,051.06 pontos

A principal pressão veio dos setores de saúde e farmacêutico.

  • S&P 500 (.SPX)

+6.03 pontos (+0.10%) — 5,892.58 pontos

O índice acumula seis dias consecutivos de alta, mas ainda faltam cerca de 4% para atingir o recorde histórico.

  • Nasdaq Composite (.IXIC)

+136.72 pontos (+0.72%) — 19,146.81 pontos

O principal motor de crescimento continua sendo o setor de tecnologia.

Setores: quem está no positivo e quem está no negativo

A maioria dos segmentos industriais terminou a sessão em queda — oito de onze apresentaram declínio. Os setores mais fracos foram:

  • Healthcare (.SPXHC)

Queda de 2,31% — o pior desempenho entre todos os setores.

  • Materiais (.SPLRCM)

Declínio de 0,96%, também entre os que mais perderam.

Mas houve também setores que avançaram com confiança:

  • Serviços de Comunicação (.SPLRCL)

Crescimento de 1,6% — o melhor resultado entre todos os setores.

  • Tecnologia (.SPLRCT)

Alta de 0,96%, que sustentou o Nasdaq.

Tecnologia na vanguarda do crescimento

As empresas com maior capitalização novamente se destacaram entre os líderes do mercado. Os gigantes da alta tecnologia brilharam especialmente: a Nvidia avançou mais de 4%, fortalecendo sua posição como principal motor de crescimento no índice S&P 500.

A Advanced Micro Devices (AMD) acompanhou de perto, com alta de 4,7% nas ações, impulsionada por notícias positivas sobre o lançamento de um programa de recompra de ações no valor de US$ 6 bilhões. Os investidores interpretaram essa decisão como um sinal de confiança da gestão na estabilidade da empresa.

Qatar e Boeing: um acordo em alta

As ações da Boeing subiram 0,6% após um importante acordo firmado durante a visita de Donald Trump a Doha. A Qatar Airways assinou contrato para fornecer aeronaves ao fabricante americano, fortalecendo a posição da Boeing no cenário internacional.

American Eagle sob pressão

Nem todos os participantes do mercado encerraram o dia com resultados positivos. As ações da American Eagle Outfitters caíram 6,4% após a varejista retirar sua previsão de lucro para o ano inteiro. A empresa citou riscos econômicos, principalmente relacionados à incerteza tarifária, que continuam a frear a atividade do consumidor.

Ouro perde seu brilho

Os preços do ouro caíram ao menor nível em mais de um mês, à medida que uma melhora temporária nas relações entre os Estados Unidos e a China reduziu o interesse dos investidores por ativos considerados refúgio seguro. Sinais de possível alívio nas tensões comerciais aumentaram o apetite por risco e deslocaram o foco para instrumentos de maior rendimento.

Mercados globais sobem, com atenção à Europa

No cenário global, as bolsas de valores continuaram a avançar. O principal índice MSCI de ações globais subiu 2,04 pontos, ou 0,23%, para 873,24. O otimismo dos investidores é impulsionado pela redução das preocupações com a guerra comercial.

No entanto, as bolsas europeias deram uma pausa: o índice pan-europeu STOXX 600 terminou o dia com queda de 0,24%, registrando sua primeira baixa após cinco dias consecutivos de alta. Analistas atribuem isso à realização de lucros e à expectativa por novos sinais dos bancos centrais globais e políticos.

Inflação abaixo do previsto: alívio temporário para Wall Street

A divulgação das estatísticas de preços ao consumidor nos EUA, na terça-feira, trouxe um breve alívio para os mercados. Os dados indicaram que a inflação ficou abaixo do esperado, o que ajudou a reduzir a tensão causada pelas preocupações com a política tarifária e seu possível impacto na taxa monetária.

Embora a ansiedade geral tenha diminuído, os investidores continuam avaliando os riscos, especialmente diante da expectativa de inflação mais alta no futuro, caso Washington continue elevando tarifas sobre produtos importados.

Fed: pausa antes da próxima ação de política

O Federal Reserve mantém uma postura cautelosa. Em meio à crescente incerteza sobre tarifas, o regulador deixou claro que não pretende apressar cortes nas taxas. O presidente Jerome Powell tem discurso marcado para quinta-feira, e o mercado aguarda ansiosamente indicações sobre a direção futura da política.

O vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, destacou em seu discurso na quarta-feira que as tendências atuais da inflação permanecem alinhadas com a meta de 2%, mas acrescentou que o cenário é complicado pelo possível impacto das novas tarifas.

Dólar se fortalece em meio à incerteza

No mercado cambial, a moeda americana continuou a subir de forma consistente. O índice do dólar avançou 0,14% frente a uma cesta de moedas-chave, incluindo o euro e o iene. Apesar dos riscos políticos e da turbulência econômica, os investidores recorrem cada vez mais ao dólar como proteção contra a instabilidade global.

Interesse pelo dólar permanece baixo entre grandes investidores

Entretanto, em maio, os principais gestores de fundos do mundo mantiveram o menor interesse pelo dólar em 19 anos, segundo dados da pesquisa Fund Manager Survey, do Bank of America. Para os entrevistados, a política comercial da administração Trump reduziu a atratividade dos ativos americanos, especialmente no longo prazo.

Euro e libra perdem terreno no mercado cambial

Em meio às contínuas turbulências geopolíticas e comerciais, as moedas europeias continuaram a enfraquecer. O euro caiu 0,15%, alcançando US$ 1,1167, enquanto a libra esterlina perdeu 0,38%, chegando a US$ 1,3253. Investidores permanecem cautelosos, buscando minimizar riscos diante de sinais econômicos externos instáveis.

Rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA sobem com expectativas fiscais

O mercado de dívida do governo americano respondeu com alta nos rendimentos, refletindo as expectativas dos investidores antes da divulgação de novos dados macroeconômicos. A atenção também está voltada para o debate sobre o déficit orçamentário no Congresso, cujo desfecho pode definir a trajetória de longo prazo das finanças públicas dos EUA.

Zona do Euro se mantém estável enquanto tensões diminuem

Enquanto os mercados externos avaliam riscos fiscais futuros, a curva de dívida europeia permanece calma. Os rendimentos dos títulos da Zona do Euro se estabilizaram em máximas de várias semanas, em meio a sinais de possível afrouxamento da confrontação comercial global.

Petróleo sob pressão: aumento nos estoques pressiona os preços para baixo

Os preços do petróleo caíram após dados mostrarem que os estoques comerciais de petróleo bruto nos Estados Unidos aumentaram, o que aumentou os receios de um possível excesso de oferta.

  • O Brent caiu 54 centavos (-0,81%), para US$ 66,09 por barril;
  • O WTI perdeu 52 centavos (-0,82%), sendo negociado a US$ 63,15 por barril.

Analistas destacam que o mercado aguarda novas previsões de demanda, especialmente da China e da Índia.

O ouro perde espaço: investidores deixam os portos seguros

Os mercados de ações ficaram mais ativos, o que reduziu drasticamente o interesse no ouro como "porto seguro". Os contratos futuros de ouro nos EUA caíram 1,8%, para US$ 3.188,3, enquanto os preços à vista caíram ainda mais, 2,07%, para US$ 3.180,07 por onça.

Ásia: Sentimentos divergentes entre investidores

A Ásia apresenta dinâmicas mistas. O índice MSCI Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, subiu 1,56%, fechando em 614,33, sinalizando maior apetite ao risco.

Por sua vez, o Nikkei do Japão registrou uma queda moderada de 55,13 pontos (-0,14%), encerrando em 38.128,13.

Enquanto isso, o Hang Seng de Hong Kong avançou com confiança, mostrando crescimento notável em meio à recuperação local nos setores de tecnologia e imobiliário.

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